quinta-feira, 30 de junho de 2011

FUTEBOL

O campeonato sanjoanense de futebol começa nesta sexta-feira, dia primeiro de julho de 2011, com o jogo entre o Açu e Santos de Atafona. A rodada vai ser realizada no estádio municipal, no centro da cidade. A partir das 19 horas os juniores das duas equipes se enfrentam, a partir das 21 os times principais.
     É bom ressaltar que o Açu é o estreante do campeonato, participa pela primeira da competição. A equipe do quinto distrito fez um grande investimento para ter um time competitivo no campeonato, foi buscar por exemplo Leo do Açu e Tatagiba no Espírito Santo, o que custou caro para o time do interior. A diretoria foi obrigada a desembolsar nada mais nada menos que mil reais para ter os dois atletas defendo o clube no campeonato sanjoanense.
          O alto preço foi cobrado pela federação do Espírito Santo por conta da transferência dos dois jogadores para o Rio de Janeiro. A desculpa dos capixabas pela cobrança exorbitante foi que o Açu pediu também a transferência de categoria, os dois agora não são mais atletas profissionais e voltaram a ser amadores. Que dificuldade para uma agremiação simples conseguir disputar um campeonato! Não se questiona a cobrança, porque pessoas vão trabalhar na federação para fazer esse trabalho, mas questiona-se o valor alto cobrado.
          Agora fica explicado porque o futebol é essa instituição tão reacionária e tradicionalista como é, entende-se com situações como essa porque dirigentes como Ricardo Teixeira, presidente da CBF, quando assumem um cargo não querem sair nunca mais. O João Havelange que o diga que ficou muito tempo a frente da FIFA, e só saiu quando quis.
          Aqui mesmo perto de nós, na nossa Campos Formosa, Intrépida temos o presidente do Americano que está há vários anos a frente do clube e não quer sair de forma alguma. A última eleição ele perdeu, mas entrou na justiça para ter o direito de assumir por mais um mandato.
          Todos reclamam de campeonatos deficitários, falta de público nos estádios, dívidas dos clubes, desorganização das competições, mas ninguém que entra para o seleto grupo dos dirigentes do futebol quer sair mais. O sonho dessa gente é se perpetuar no poder, mesmo que o time que dizem ser do coração esteja em péssima situação, eles não saem.

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