quarta-feira, 13 de abril de 2011

OS PSEUDO-EVANGÉLICOS

          Os evangélicos precisam decidir o que eles querem da vida deles, uma hora gritam, esperneiam e fazem campanha contra candidatos que são a favor das leis anti-homofobia, em outro momento estão nos municípios fazendo campanha para candidatos reconhecidamente homossexuais. No mínimo paradoxal essa posição dúbia daqueles que deveriam, segundo a Bíblia, “dizer sim, sim, não, não”.

ANTES DE PROSSEGUIR DEIXO CLARO QUE NÃO SOU E NUNCA FUI PRECONCEITUOSO COM A RELAÇÃO A NADA.

          Na campanha para presidente do ano passado eles reclamaram tanto que chegaram a causar grandes problemas para a candidata que ganhou a eleição para presidente. Às vésperas do primeiro turno começaram a questionar a candidata oficial sobre, não só as leis contra a homofobia, mas também a respeito da liberação do aborto. Os questionamentos começaram a partir de uma entrevista que a candidata deu dizendo que o aborto era um direito da mulher.
          Chamaram pastores, padres, cristãos de todos os segmentos para esclarecerem que não foi bem aquilo que a candidata oficial queria dizer, ou que ela havia mudado de idéia. Claro afinal ela queria ganhar a eleição a qualquer custo! Tinha medo que os cristãos a fizessem perder. A menina do molusco na verdade não tinha e não tem qualquer intimidade com, pelo menos as religiões chamadas de cristãs. Em uma outra entrevista ela disse que nossa senhora era uma deusa mulher.
          Mas voltando aos nossos pseudo-evangélicos, a questão envolvendo essa gente nos município é bem mais fisiológica do que ideológica. Eles não estão nem aí em saber se o candidato a prefeito seja lésbica, gay ou seja lá o que for, o que importa mesmo é a “boquinha” que cada um pode arrumar. Alguns mais mau caracteres, dão a desculpa de que apóiam porque estão fazendo um trabalho de evangelização e precisam estar junto com os candidatos. A esperança, segundo eles é evangelizá-los para eles se converterem e deixarem a práticas homossexuais. Isso na verdade é uma desculpa, porque o que importa mesmo é a “boquinha” que recebem nas prefeituras.

2 comentários:

Alexandre Martins disse...

Também não sou preconceituoso com relação a nada, penso que o homossexual pode ser tranquilamente um ótimo prefeito, deputado, vereador, governador ou presidente. O que está faltando no caso dos evangélicos é a coerência, eles atacam um candidato a presidente por causa de questões como aborto e homossexualismo mas em nível municipal fazem campanha para candidatos homossexuais. Parece que o que vale não é a capacidade administrativa ou até mesmo a honestidade do candidato e muito menos a orientação sexual dele, o que vale mesmo é o que cada um vai poder ganhar com quem se eleger. Eles precisam se definir, se são realmente contra as práticas homossexuais ou se o que importa mesmo é ganharem uma nomeação numa prefeitura!

PABLO CALOR disse...

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